Lúpus Eritematoso Sistêmico :
O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune
do tecido conjuntivo, de causa desconhecida que pode afetar qualquer parte do
corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as
próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Uma
a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres
negras e latinas.
Sinais e sintomas:
Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de
várias outras doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o
diagnóstico precoce.
Os primeiros sintomas mais comuns são:
- Febre;
- Mal-estar;
- Inflamação nas articulações;
- Inflamação no pulmão (pleurisia);
- Inflamação dos gânglios linfáticos;
- Dores pelo corpo (por causa das inflamações);
- Manchas avermelhadas;
- Úlceras na boca (aftas).
A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração,
articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso.
O desenvolvimento da doença está ligado à predisposição genética, fatores
emocionais e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos,
como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o tempo as reações
imunológicas causam lesões teciduais, formação de complexos antígeno-anticorpo
e fixação de complemento, além de citotoxicidade mediada por anticorpos
(anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos).
Tratamento:
Existem recursos terapêuticos que ajudam a controlar as
crises e a evolução da doença.
Os corticoides modernos apresentam menos efeitos colaterais
e a ciclofosfomida, imunossupressor usado nos transplantes, tem-se mostrado
eficaz para controlar a formação dos complexos imunes.
Outra conquista importante é a plasmaferese utilizada para
eliminar os complexos imunes circulantes e regredir as lesões renais e
cerebrais.
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