terça-feira, 29 de abril de 2014

Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa

Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa 
Diffuse Idiopathic Skeletal Hyperostosis (DISH)

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Restos Ósseos




Patologia do tecido Ósseo

Hiperostose esquelética Idiopática Difusa


A  Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa (DISH), também conhecida como doença de Forestier, é uma doença comum, de etiologia desconhecida e caracterizada pela calcificação e ossificação dos locais de enteses axiais ou extra-axiais.
A doença é caracterizada pela produção de calcificações grosseiras envolvendo, em particular, o lado direito da coluna torácica, com preservação do espaço discal intervertebral, e pela ossificação do ligamento longitudinal anterior. A calcificação do ligamento longitudinal posterior parece também ser uma manifestação adicional de DISH.
 Outros locais de enteses nas articulações periféricas podem ser afetados, como a inserção dos ligamentos peri patelares, a inserção do tendão de Aquiles, da fáscia plantar e as inserções a nível do olecrano.

Sintomas:

A DISH é na maioria dos casos uma condição assintomática; no entanto, vários sintomas clínicos têm sido descritos. Apesar de habitualmente ligeiros, podem incluir rigidez vertebral e dor tóraco-lombar ligeira e intermitente que se tornam mais evidentes com a idade avançada.

Tratamento:

Os objetivos do tratamento constam também a prevenção, atraso ou paragem da progressão, o tratamento das patologias metabólicas associadas e a prevenção de eventuais complicações.
Analgésicos e AINEs( anti-inflamatórios não esteroides)  são usados para diminuir a dor. A prescrição de AINEs deverá também ser proposta imediatamente após artroplastia total da anca ou joelho hiperostótico, para prevenir a ossificação periarticular. A fisioterapia também poderá ser usada como  forma de  
diminuir a rigidez dos ossos. 

Doença Mista do Tecido Conjuntivo

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Patologia do Tecido Conjuntivo

Doença Mista do Tecido Conjuntivo

Sintomas:
Os sintomas típicos são o fenômeno de Raynaud (quando as mãos e os pés arrefecem, ficam com manchas brancas e doridos), dor das articulações ou artrite, mãos inchadas, debilidade muscular, dificuldade em deglutir, acidez e sensação de falta de ar. O fenômeno de Raynaud pode preceder outros sintomas durante muitos anos. Contudo, o fenômeno de Raynaud é, em geral, um sintoma isolado que não faz parte das doenças do tecido conjuntivo. Independentemente do modo como a doença se inicia, esta tende a agravar-se progressivamente e os sintomas estendem-se a várias partes do corpo.
Com frequência as mãos estão tão inflamadas que os dedos parecem salsichas. Pode aparecer uma erupção em forma de asas de borboleta de cor púrpura no rosto e na cana do nariz, manchas vermelhas nos nós dos dedos, uma coloração violeta das pálpebras e veias em forma de aranha no rosto e nas mãos. O cabelo pode tornar-se fraco e podem manifestar-se alterações na pele semelhantes às que se produzem na esclerodermia.
A maior parte das pessoas que sofrem da doença mista do tecido conjuntivo sofre dor nas articulações e 75 % desenvolve a inflamação e a dor características da artrite. A doença mista do tecido conjuntivo lesa as fibras musculares; por isso, os músculos podem sentir-se fracos e dolorosos, especialmente nos ombros e nas ancas.
Embora o esófago seja em geral afetado, a doença raramente causa dificuldades ou dor na deglutição. Pode acumular-se líquido nos pulmões ou à volta deles. Em alguns casos, a disfunção pulmonar é o problema mais grave, causando falta de ar durante o esforço e fadiga cardíaca.
Por vezes o coração enfraquece, provocando uma insuficiência cardíaca que pode provocar retenção de líquidos, falta de ar e cansaço. Os rins e nervos são afetados em apenas 10 % das pessoas e a lesão é, em geral, ligeira. Outros sintomas podem ser febre, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, dor abdominal e rouquidão persistente. Pode desenvolver-se a síndroma de Sjögren. Com o passar do tempo, a maioria das pessoas manifesta sintomas que são mais característicos do lúpus ou da esclerodermia.

Diagnóstico:
Os médicos consideram que se trata de uma doença mista do tecido conjuntivo quando se sobrepõem alguns sintomas de lúpus eritematoso sistêmico, da esclerodermia, da polimiosite ou da artrite reumatoide.
Pode efetuar-se uma análise de sangue para detectar um anticorpo antiproteína ribonucleica, presente na maioria dos casos de doença mista do tecido conjuntivo. Valores altos deste anticorpo, na ausência dos outros anticorpos observados no lúpus, são específicos desta doença.

Tratamento:
O seu tratamento é semelhante ao do lúpus. Os corticosteroides são quase sempre eficazes, especialmente quando a doença se diagnostica no princípio. Os casos ligeiros podem ser tratados com aspirina, outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, quinacrina ou medicamentos semelhantes, ou doses muito baixas de corticosteroides. Quanto mais grave for a doença, maior será a dose de corticosteroides necessária. Nos casos graves também podem estar indicados os medicamentos imunossupressores.
Em geral, quanto mais avançada estiver a doença e maior for a lesão do órgão, menos eficaz é o tratamento. Por outro lado, é menos provável que respondam ao tratamento as afecções de pele e do estômago semelhantes à esclerodermia.
Os períodos livres de sintomas podem durar muitos anos com doses muito pequenas de corticosteroides ou com um tratamento não continuado dos mesmos. Apesar do tratamento, a doença progride em quase 13 % dos indivíduos, produzindo complicações potencialmente mortais ao fim de 6 ou 11 anos.


sábado, 19 de abril de 2014

Osteomalacia

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Patologia do Tecido Ósseo

Osteomalacia

Osteomalacia (osteo=osso, malacia=amolecimento) é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, caracterizada por ossos frágeis e quebradiços, ela geralmente é causada por um defeito na construção do osso, mas existem outros fatores incluídos, como a deficiência de vitamina D (na criança essa mesma situação causa raquitismo).

Sintomas:
  •  Dor nos ossos, principalmente nos quadris;
  •  Fraqueza muscular;
  •  Fraturas ósseas sem causa aparente;
  • Sensação de dormência ao redor dos lábios, nos braços ou nas pernas;
  • Espasmos musculares nas mãos ou nos pés.

Possíveis causas:

  • Distúrbios do metabolismo da vitamina D;
  • Insuficiência renal e acidose;
  • Falta de fosfato suficiente na dieta;
  • Doença hepática;
  • Doença na paratireoide;
  • Efeitos colaterais dos medicamentos usados ​​para o tratamento de convulsões;
  • Tumor que prejudique direta ou indiretamente a ossificação.

Tratamento:

Para o tratamento da osteomalacia, recomenda-se tratar a sua causa, e isto pode ser alcançado através da:
  • Suplementação de cálcio, fósforo e/ou vitamina D;
  • Alimentação rica em cálcio e em vitamina D;
  • Exposição solar de 15 minutos diários no início da manhã, sem protetor solar.

Caso a osteomalácia seja causada pela síndrome da má absorção intestinal deve-se tratar esta doença também e em alguns casos, sugere-se a realização de uma cirurgia para fazer a correção das deformidades ósseas.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Lâminas Teciduais :

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito:





Tecido Ósseo:




Tecido Cartilaginoso:







Lúpus Eritematoso Sistêmico

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Patologia do Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Lúpus Eritematoso Sistêmico :

O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, de causa desconhecida que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas.

Sinais e sintomas:

Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de várias outras doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o diagnóstico precoce. 

Os primeiros sintomas mais comuns são:
  • Febre;
  • Mal-estar;
  • Inflamação nas articulações;
  • Inflamação no pulmão (pleurisia);
  • Inflamação dos gânglios linfáticos;
  • Dores pelo corpo (por causa das inflamações);
  • Manchas avermelhadas;
  • Úlceras na boca (aftas).

A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. O desenvolvimento da doença está ligado à predisposição genética, fatores emocionais e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos, como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o tempo as reações imunológicas causam lesões teciduais, formação de complexos antígeno-anticorpo e fixação de complemento, além de citotoxicidade mediada por anticorpos (anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos).


Tratamento:

Existem recursos terapêuticos que ajudam a controlar as crises e a evolução da doença.
Os corticoides modernos apresentam menos efeitos colaterais e a ciclofosfomida, imunossupressor usado nos transplantes, tem-se mostrado eficaz para controlar a formação dos complexos imunes.

Outra conquista importante é a plasmaferese utilizada para eliminar os complexos imunes circulantes e regredir as lesões renais e cerebrais.

Osteoporose

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Patologia do Tecido Ósseo

Osteoporose
Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano.
Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.
Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, podem ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos sujeitos a fraturas.

Causas:
Nós temos no corpo células responsáveis pela formação óssea e outras pela reabsorção óssea. O tecido ósseo vai envelhecendo com o passar do tempo, assim como todas as outras células do nosso corpo. O tecido ósseo velho é destruído pelas células chamadas osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de reabsorção óssea, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais osso do que produzir ou então não produzir o suficiente.
Alguns problemas podem interferir na formação dos ossos:
·         Deficiência de cálcio;
·         Envelhecimento e menopausa.

Sintomas de Osteoporose:

A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna.
Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são:

·         Dor ou sensibilidade óssea;
·         Diminuição de estatura com o passar do tempo;
·         Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
·         Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
·         Postura encurvada ou cifótica.
Tratamento de Osteoporose:

A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.

Artrite

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Patologia do Tecido Conjuntivo Cartilaginoso


Artrite

A artrite é uma enfermidade de natureza inflamatória que incide especificamente nas articulações, tais como nos joelhos, tornozelos, cotovelos, ombros, entre outras. Este processo provoca dores intensas, as quais podem se tornar crônicas, tumores nas regiões em que os ossos se articulam, locais rígidos, e vários outros sinais que podem ser traduzidos como consequências de lesões mais ou menos sérias.
Esta doença não deve ser vista como similar ao reumatismo, pois este é de fundo imunológico, enquanto a artrite é um mecanismo estritamente inflamatório, desencadeado por inúmeras causas.
A sua face degenerativa é essencialmente crônica, pois o tecido cartilaginoso se deteriora, instaura-se uma hipertrofia dos ossos, o que leva o enfermo a sentir muita dor quando se move. Ela atinge mais os joelhos, o fêmur da coxa e a coluna vertebral.




Alguns sintomas da artrite são:


  • Dor nas articulações afetadas;
  • Inchaço nas articulações afetadas;
  • Vermelhidão na articulação afetada;
  • Leve aumento da temperatura na região afetada;
  • Dificuldade em realizar movimentos com o membro afetado;
  • Deformidade nas articulações afetadas, numa fase mais avançada da doença;
  • Dificuldade em iniciar o movimento com a articulação afetada.


Cura da artrite:

A cura definitiva da artrite ainda não foi descoberta, mas o indivíduo pode recorrer a diversas formas de tratamentos para a artrite sempre que ela se tornar dolorosa e comprometer suas atividades diárias.

Para trazer o alívio da dor e melhora da capacidade de movimentos, recomenda-se uma alimentação cuidada, onde se bebe bastante água e evita-se o consumo exagerado de alimentos ricos em proteínas, além de recorrer a medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, receitados pelo médico reumatologista, e à fisioterapia.