Histologia na Enfermagem
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Artrite Reumatoide
Para quem perdeu, é uma boa oportunidade de descobrir muitas curiosidades a respeito da Artrite Reumatoide. Uma patologia do Tecido Conjuntivo Cartilaginoso.
Entendendo o Lúpus | Fleury Medicina e Saúde
Vídeo interessante para que vocês entendam um pouco melhor sobre o que é o Lúpus Eritematoso Sistêmico.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa
Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa
Diffuse Idiopathic Skeletal Hyperostosis (DISH)
Seleção de Imagens:

Restos Ósseos


Patologia do tecido Ósseo
Hiperostose esquelética Idiopática Difusa
A Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa (DISH), também conhecida como doença de Forestier, é uma doença comum, de etiologia desconhecida e caracterizada pela calcificação e ossificação dos locais de enteses axiais ou extra-axiais.
A doença é caracterizada pela produção de calcificações grosseiras envolvendo, em particular, o lado direito da coluna torácica, com preservação do espaço discal intervertebral, e pela ossificação do ligamento longitudinal anterior. A calcificação do ligamento longitudinal posterior parece também ser uma manifestação adicional de DISH.
Outros locais de enteses nas articulações periféricas podem ser afetados, como a inserção dos ligamentos peri patelares, a inserção do tendão de Aquiles, da fáscia plantar e as inserções a nível do olecrano.
Sintomas:
A DISH é na maioria dos casos uma condição assintomática; no entanto, vários sintomas clínicos têm sido descritos. Apesar de habitualmente ligeiros, podem incluir rigidez vertebral e dor tóraco-lombar ligeira e intermitente que se tornam mais evidentes com a idade avançada.
Tratamento:
Os objetivos do tratamento constam também a prevenção, atraso ou paragem da progressão, o tratamento das patologias metabólicas associadas e a prevenção de eventuais complicações.
Analgésicos e AINEs( anti-inflamatórios não esteroides) são usados para diminuir a dor. A prescrição de AINEs deverá também ser proposta imediatamente após artroplastia total da anca ou joelho hiperostótico, para prevenir a ossificação periarticular. A fisioterapia também poderá ser usada como forma de
diminuir a rigidez dos ossos.
Patologia do Tecido Conjuntivo
Doença Mista do Tecido Conjuntivo
Sintomas:
Os sintomas típicos são o fenômeno de Raynaud (quando as mãos e os pés arrefecem, ficam com manchas brancas e doridos), dor das articulações ou artrite, mãos inchadas, debilidade muscular, dificuldade em deglutir, acidez e sensação de falta de ar. O fenômeno de Raynaud pode preceder outros sintomas durante muitos anos. Contudo, o fenômeno de Raynaud é, em geral, um sintoma isolado que não faz parte das doenças do tecido conjuntivo. Independentemente do modo como a doença se inicia, esta tende a agravar-se progressivamente e os sintomas estendem-se a várias partes do corpo.
Com frequência as mãos estão tão inflamadas que os dedos parecem salsichas. Pode aparecer uma erupção em forma de asas de borboleta de cor púrpura no rosto e na cana do nariz, manchas vermelhas nos nós dos dedos, uma coloração violeta das pálpebras e veias em forma de aranha no rosto e nas mãos. O cabelo pode tornar-se fraco e podem manifestar-se alterações na pele semelhantes às que se produzem na esclerodermia.
A maior parte das pessoas que sofrem da doença mista do tecido conjuntivo sofre dor nas articulações e 75 % desenvolve a inflamação e a dor características da artrite. A doença mista do tecido conjuntivo lesa as fibras musculares; por isso, os músculos podem sentir-se fracos e dolorosos, especialmente nos ombros e nas ancas.
Embora o esófago seja em geral afetado, a doença raramente causa dificuldades ou dor na deglutição. Pode acumular-se líquido nos pulmões ou à volta deles. Em alguns casos, a disfunção pulmonar é o problema mais grave, causando falta de ar durante o esforço e fadiga cardíaca.
Por vezes o coração enfraquece, provocando uma insuficiência cardíaca que pode provocar retenção de líquidos, falta de ar e cansaço. Os rins e nervos são afetados em apenas 10 % das pessoas e a lesão é, em geral, ligeira. Outros sintomas podem ser febre, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, dor abdominal e rouquidão persistente. Pode desenvolver-se a síndroma de Sjögren. Com o passar do tempo, a maioria das pessoas manifesta sintomas que são mais característicos do lúpus ou da esclerodermia.
Diagnóstico:
Os médicos consideram que se trata de uma doença mista do tecido conjuntivo quando se sobrepõem alguns sintomas de lúpus eritematoso sistêmico, da esclerodermia, da polimiosite ou da artrite reumatoide.
Pode efetuar-se uma análise de sangue para detectar um anticorpo antiproteína ribonucleica, presente na maioria dos casos de doença mista do tecido conjuntivo. Valores altos deste anticorpo, na ausência dos outros anticorpos observados no lúpus, são específicos desta doença.
Tratamento:
O seu tratamento é semelhante ao do lúpus. Os corticosteroides são quase sempre eficazes, especialmente quando a doença se diagnostica no princípio. Os casos ligeiros podem ser tratados com aspirina, outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, quinacrina ou medicamentos semelhantes, ou doses muito baixas de corticosteroides. Quanto mais grave for a doença, maior será a dose de corticosteroides necessária. Nos casos graves também podem estar indicados os medicamentos imunossupressores.
Em geral, quanto mais avançada estiver a doença e maior for a lesão do órgão, menos eficaz é o tratamento. Por outro lado, é menos provável que respondam ao tratamento as afecções de pele e do estômago semelhantes à esclerodermia.
Os períodos livres de sintomas podem durar muitos anos com doses muito pequenas de corticosteroides ou com um tratamento não continuado dos mesmos. Apesar do tratamento, a doença progride em quase 13 % dos indivíduos, produzindo complicações potencialmente mortais ao fim de 6 ou 11 anos.
sábado, 19 de abril de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)



